quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Manoel Carlos quer fazer série de Cauby e Ângela Maria

A entrevista de Maneco vai ao ar no sábado (19)


Odair Del Pozzo
De São Paulo

Manoel Carlos disse em entrevista ao programa Vitrine que gostaria de fazer uma minissérie de Cauby Peixoto e Ângela Maria, se possível juntos. Ele só não explicou como faria a "mágica biográfica". Olha que maravilha! Ainda mais se chamarem os próprios para cantar e artistas, com "A" maiúsculo, para representar.

A entrevista de Maneco vai ao ar no sábado (19), na Cultura, às 19h. "Eu sou um caos, escrevo de madrugada e durmo de tarde, outra hora escrevo de manhã e durmo à noite. Não tenho regras, mas mantenho a média de 10 horas por dia escrevendo", afirmou durante o programa.

Sobre a minissérie Maysa, que escreveu ao lado de Ricardo Waddington, não poupou elogios: "Maysa é uma pequena obra-prima. Foi a primeira vez que fiz uma biografia ficcionada com ampla liberdade, foi fantástico, tão especial que não cabe nos trabalhos que normalmente faço para a TV. Foi um prêmio, algo que não acontece duas vezes".

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Roberto Carlos dança com Dira Paes na gravação de especial


Roberto Carlos com Ana Carolina (à esq.) e com Dira Paes (à dir.) na gravação de especial da Globo, no Anhenbi em SP

Roberto Carlos dança com Dira Paes na gravação de especial
Publicidade

da Folha Online

O cantor Roberto Carlos gravou na noite de ontem em São Paulo seu tradicional especial de fim de ano, que vai ao ar na Globo.

Após ter adiado o show por causa de uma dor nas costas, o cantor apareceu bem disposto e chegou a dançar no palco com a atriz Dira Paes.

Calcinha Preta, Daniel e Ana Carolina estavam entre os convidados.
Celso Akin/AgNews
Roberto Carlos com Ana Carolina (à esq.) e com Dira Paes (à dir.) na gravação de especial da Globo, no Anhenbi em SP

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Nasce o filho da modelo Gisele Bündchen



colaboração para a Folha Online

A modelo brasileira Gisele Bündchen, 29, deu à luz um menino, informou o site da revista "People". Detalhes sobre o parto ou sobre o nome do bebê ainda não foram revelados.

O bebê é o primeiro filho de Gisele e o segundo de Tom Brady, pai de um outro menino de dois anos.

Gisele se casou secretamente com o jogador de futebol americano Tom Brady, 32, em fevereiro. Em abril, eles fizeram uma festa para comemorar a união com familiares e amigos em abril.


Unep/Divulgação
A modelo brasileira Gisele Bündchen, que teve seu primeiro filho, um menino, de acordo com a revista americana "People"
A modelo brasileira Gisele Bündchen, que teve seu primeiro filho, um menino, de acordo com a revista "People"

No começo do mês, Brady disse que sabia o sexo do bebê, embora Gisele tivesse preferido não saber.

Representantes de Gisele e de seu marido não foram encontrados pela publicação para comentar o assunto.

domingo, 15 de novembro de 2009

FHC decide reconhecer filho que teve há 18 anos com jornalista

Folha Online/CBJr.

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso decidiu oficializar o reconhecimento do filho que teve coma jornalista Mirian Dutra, da TV Globo. Tomas Dutra Schmidt tem hoje 18 anos.

O tucano já consultou advogados e viajou na semana passada a Madri,onde vive a jornalista, para cuidar da papelada. A Folha falou com FHC no hotel Palace, na Espanha, onde ele estava hospedado.

O ex-presidente negou a informação e não quis se alongar sobre o assunto. Disse que estava na cidade para a reunião do Clube de Madri. Mirian também foi procurada Pela Folha, que a consultou a respeito do reconhecimento oficial de Tomas por FHC.

"Quem deve falar sobre este assunto é ele e a família dele. Não sou uma pessoa pública", afirmou a jornalista. O ex-presidente e Mirian tiveram um relacionamento amoroso na década de 90, quando ele era senador em Brasília. Fruto desse namoro, Tomas nasceu em 1991.

FHC e Mirian decidiram, em comum acordo, manter a história no âmbito privado, já que o ex-presidente era casado com Ruth Cardoso, com quem teve os filhos Luciana, Paulo Henrique e Beatriz. No ano seguinte, a jornalista decidiu sair do Brasil e pediu à TV Globo, onde trabalhava havia sete anos, para ser transferida. Foi correspondente em Lisboa.

Passou por Barcelona e Londres e hoje Trabalha para a TV em Madri. Quando FHC assumiu o ministério da Fazenda, em1993, a informação de que ele e Mirian tinham um filho passou a circular entre políticos e jornalistas.

Procurados mais de uma vez, eles jamais se manifestaram publicamente. Em 1994, quando FHC foi lançado candidato à Presidência, Mirian passou a ser assediada por boa parte da imprensa. E radicalizou a decisão de não falar sobre o assunto para, conforme revelou a amigos, impedir que Tomas virasse personagem de matérias escandalosas ou que o assunto fosse usado politicamente para prejudicar FHC.

Naquele ano, a colunista se encontrou com ela em Lisboa e a questionou várias vezes sobre FHC. "Nem o pai do meu filho pode dizer que é pai do meu filho", disse Mirian. Em 18 anos, o ex-presidente sempre reconheceu Tomas como filho, embora não oficialmente, e sempre colaborou com seu sustento.

Nos oito anos em que ocupou a Presidência, os dois se viam uma vez por ano. Tomas chegou a visitá-lo no Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência da República. Depois que deixou o cargo, FHC passou a ver o filho, que na época vivia em Barcelona, com frequência. Mirian o levava para Madri, Lisboa e Paris quando o ex-presidente estava nessas cidades.

No ano passado, FHC participou da formatura de Tomas no Imperial College, em Londres. Neste ano, Tomas mudou para os EUA para estudar Relações Internacionais na George Washington University.

domingo, 1 de novembro de 2009

‘Sou um arquivo vivo’, afirma Rosane, a ex de Collor

El Roto/El Pais





Separada de Fernando Collor há quatro anos e meio, a ex-primeira dama Rosane Malta Collor se autodefine assim:



“Eu sou um arquivo vivo. Faço parte do passado. Sou um arquivo vivo”. A julgar pelo que diz, Rosane condenou-se ao convívio com o medo:



“Eu disse que qualquer coisa que acontecesse comigo eu culparia ele. Já disse na Justiça: qualquer coisa que acontecer com a minha vida a responsabilidade é dele”.



Rosane falou ao diário carioca Extra. Não é a primeira vez que ele se achega aos holofotes. Ela trava com Collor, hoje senador pelo PTB, uma disputa judicial.



Reivindica metade do patrimônio do ex-marido. Collor não a deixou propriamente desamparada. Rosane vive numa confortável casa de quatro quartos, em Maceió.



Para encher a geladeira e tocar a vida, recebe de Collor pensão mensal de R$ 13 mil. Mas Rosane quer mais.



Por isso, ela irrompe no noticiário de tempos em tempos. Só para lembrar ao ex-marido que existe. E que é portadora de segredos insondáveis, colecionados em 22 anos de convívio matrimonial.



Até aqui, Rosane mantém fechadas as gavetas mais comprometedoras do seu “arquivo”.



Antes dessa nova aparição, a ex de Collor falara ao repórter Alexandre Oltramari, em dezembro de 2007.



Discorrera sobre quase tudo: brigas, traições, inveja, macumba... Só não falara sobre o essencial.



Vale a pena ouvir de novo as últimas respostas que a Rosane de 2007 dera ao repórter Oltramari:



– Entre o impeachment, em 1992, e a sua eleição para o Senado, o ex-presidente praticamente não trabalhou. Como ele bancava seus gastos pessoais com uma renda de R$ 25,8 mil reais?
Não posso falar sobre isso.

– Estima-se que a parceria entre PC Farias e o ex-presidente tenha deixado um saldo de 60 milhões de dólares em contas secretas no exterior. A senhora tem alguma idéia de onde foi parar esse dinheiro?
Não posso falar sobre isso.

– A senhora acredita que o presidente tenha contas secretas no exterior?
Não posso falar sobre isso.

– A senhora não pode responder porque não sabe ou porque tem medo de sofrer alguma retaliação?
Não posso falar sobre isso.



Na nova entrevista, Rosane continuou guardando silêncio “sobre isso”.

Escrito por Josias de Souza às 05h02

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Ivete Sangalo manda recado no Twitter: "Estou feliz demais!"

Uol - Folha

Da Redação
  • Reprodução

    Quase um mês após nascimento de Marcelo, Ivete Sangalo manda recado no Twitter (29/10/2009)


Desde o nascimento do filho Marcelo que Ivete Sangalo não escreve em seu Twitter. E na tarde de quinta-feira (29), a cantora baiana deixou no microblog uma mensagem para seus seguidores.

"Alô criançada, a mama Bozo passando aqui para dar beijos de saudades. Estou feliz demais! (...) Ah, só para dizer: nunca duvidei de Deus, e agora então... Quanta luz na minha vida. Fiquem com Deus", escreveu a cantora baiana.

Ivete Sangalo deu à luz Marcelo no dia 2 de outubro em Salvador, na Bahia. O menino é filho da cantora com o estudante de nutrição Daniel Cady.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Ator Bruno Gagliasso tem carteira apreendida em blitz da Lei Seca

LEI SECA


Bruno Gagliasso

Publicado em 28/10/2009, às 13h33


O ator Bruno Gagliasso teve sua carteira de motorista apreendida na madrugada desta quarta-feira (28) numa blitz da Lei Seca, na Zona Sul do Rio. Em seu twitter, ainda de madrugada, ele afirmou ter bebido apenas uma taça de champanhe.

“Acabei de receber multa por causa de uma taça de champanhe. Não estou nem um pouco bravo, agora sei que nem uma taça pode!”, disse ele, que contou ainda que seu teste do bafômetro deu 0,15 ml. “Pra quem tá perguntando: não adianta, não pode nem uma taça mesmo! Bom nem arriscar bombom de licor”, completou Bruno.

Em seu perfil, Bruno acompanha um twitter em que internautas espalhados pela cidade informam uns aos outros onde há blitz a cada noite. Ele ainda brincou com a situação, repassando uma frase de uma amiga: “Programa de fofoca amanhã: ator global tomou todas, atropelou 3, foi perseguido por policiais e perdeu a habilitação!”.

Há informações não confirmadas de que a atriz Danielle Winnits também teria tido a carteira apreendida na mesma blitz.

G1
Tags: bruno gagliasso, ator, lei seca, blitz,

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Ecclestone diz que morte de Senna foi bom para Formula 1


Segunda-feira, 19 de Outubro de 2009 | 09:45Hs

Fonte:

Redação

O chefão da Fórmula 1, Bernie Ecclestone, disse que a morte do piloto Ayrton Senna foi boa para dar mais visibilidade à categoria. Ecclestone afirmou que muitas pessoas passaram a acompanhar o automobilismo após o acidente que tirou a vida do ídolo brasileiro. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.

- Foi uma infelicidade, mas a publicidade gerada [pela morte] foi tão grande... Foi bom para a Fórmula 1. É uma pena que tivéssemos que perder Ayrton Senna para que isso acontecesse.

Senna morreu em 1994 após bater na curva Tamborello, no circuito de Ímola, em San Marino. O piloto brasileiro tinha trocado a equipe McLaren pela Williams naquele ano.

Ecclestone também disse que Felipe Massa será campeão da Fórmula 1 em breve. O dirigente disse que o brasileiro teve “azar” em 2008, quando venceu o GP de Interlagos, em Sâo Paulo (SP), mas perdeu o título nas últimas curvas para o inglês Lewis Hamilton, da McLaren.

O chefão da F-1 afirmou que “foi a Ferrari que perdeu o campeonato”, não Massa. A equipe italiana teve diversos problemas durante o campeonato do ano passado, que prejudicaram a briga de Massa pelo título.

Perguntado sobre Nelsinho Piquet, Ecclestone disse que “quer vê-lo de novo na Fórmula 1”. O chefão da categoria disse que o filho do ex-campeão Nelson Piquet é “muito talentoso, mas passou períodos difíceis”.

- Se puder ajudá-lo, vou fazê-lo. Sou amigo dos dois. Vi Nelsinho quando ainda era bebê. Sou como um padrinho.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Após assalto a repórter do "Mais Você", ladrões são mortos pela polícia em SP (Postado por Danuza Peixoto Zambrana)

O repórter Fabrício Bataglini, do programa "Mais Você", da Rede Globo, foi assaltado por volta das 22h30 de domingo próximo a sua residência, na avenida Miruna, zona sul de São Paulo.
Ele estava acompanhado de sua mulher, quando quatro homens em duas motocicletas abordaram o casal. Armados, os criminosos obrigaram as vítimas a entregarem alguns pertences e tentaram ainda levar o veículo do repórter, mas não conseguiram.

A polícia foi avisada e identificou a moto usada por dois dos suspeitos. Após uma perseguição de aproximadamente cinco quilômetros, os assaltantes acabaram mortos em uma troca de tiros, segundo a polícia.

Eles foram identificados como Sérgio Luiz de Souza Silva, 22, e Flávio Barbosa de Almeida, 28. Segundo a polícia, com a dupla, que já tinha passagens por roubo e furto, foi apreendido um revólver calibre 38. O caso foi registrado no 35º DP (Jabaquara).

sábado, 10 de outubro de 2009

A peregrina Dilma vai ao Bonfim (Postado por Danuza Peixoto Zambrana)

De Salvador (BA)


Salve a Bahia, Sinhá! E os marqueteiros políticos também!

É preciso tirar o chapéu. Afinal de contas, nem a mirabolante cabeça do cineasta Glauber Rocha, o saber de Octávio Mangabeira, ou mesmo o reconhecido e proclamado estilo matreiro de fazer política de ACM nos tempos áureos de seu domínio local, seriam capazes de conceber ou dirigir as cenas das primeiras horas da visita que a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, iniciou na noite de quinta-feira, em Salvador.

Depois de longo afastamento da larga barra da cidade da Bahia, como definia o poeta Gregório de Mattos, o "Boca de Brasa", a preferida do presidente Lula como candidata à sua sucessão, retornou com a corda toda. Um festival de surpresas, "até mesmo para os baianos mais acostumados com essas coisas", como assinalou nesta sexta-feira um atento observador político local, ao analisar a performance da ministra. Dilma, porém, jura não estar em campanha - ao pisar outra vez o conflagrado solo político da Bahia nesses primeiros movimentos que antecedem 2010.

Mal desembarcou no aeroporto de Salvador, ela fez apenas uma breve parada no hotel para se preparar "comme il faut" para seu primeiro compromisso. Bem de acordo com os tempos que correm: um ato tipicamente político-eleitoral, com fachada de acontecimento social. Assim foi a festa de aniversário do ex-dirigente máximo do PCdoB no Estado, o comunista Haroldo Lima, atual presidente do Conselho Nacional de Petróleo (CNP), a que Dilma compareceu.

O ultra sofisticado centro de eventos Trapiche Adelaide ficou coalhado de ministros, secretários de Estado, parlamentares de todas as tonalidades - da direita, centro e esquerda -, empresários e figurões variados dos governos petistas de Lula, no país, e de Jaques Wagner na Bahia. Uma tenda ampla, onde Dilma (seguramente recomendada por marqueteiro dos bons e dos mais requisitados, ou um santo forte do Planalto), onde a visitante operou o seu primeiro "milagre" baiano.

Ela foi filmada e fotografada dividindo a mesma mesa com dois sorridentes personagens que viviam aos tapas e trocas de insultos até horas antes da ministra chegar: o governador Jaques Wagner (PT) e o ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima (PMDB), ferrenhos adversários na postulação ao Palácio de Ondina em 2010.

Há quem diga que na tenda do Trapiche se deu uma bem sucedida tentativa com vistas ao palanque duplo na Bahia, assunto do qual os petista locais não querem nem ouvir falar. Podem ter que engolir, mas isso é coisa que se verá bem mais adiante, depois que a correnteza passar e os ânimos estiverem de fato serenados, se é que isso acontecerá além das aparências. O mais surpreendente, no entanto, estava reservado para algumas horas depois da festa que rolou animada até altas horas da manhã.

Às 7h da manhã Dilma Rousseff já estava "inteiraça", no adro da Igreja do Bonfim, como observou um passante local. Toda vestida de branco, dentro dos preceitos do Candomblé na sexta-feira baiana, consagrada a Oxalá, para assistir a primeira missa do dia no templo católico. Minutos antes, no adro, como na cerimônia famosa da Lavagem, eis a ministra cercada de mães, filhos e filhas de santo. Ali a ministra Dilma Rousseff, que acaba de ser declarada curada de um câncer linfático pelos cientistas e médicos do hospital paulista Sírio Libanês, recebeu um banho ritual de folhas de aroeira, consideradas as melhores para "abrir caminhos fechados". Foram misturadas outras folhas destinadas a reforçar o pedido.

Depois veio a apoteose da sexta-feira, 9, no Bonfim: a missa no templo lotado de fiéis, rezada e animada pelo padre Edson Menezes, pároco que conduziu tudo como um ato "religioso e político eleitoral" como raramente visto em terras e terreiros baianos, apesar de todo o seu sincretismo.

Diante de uma contrita ex-guerrilheira e atual poderosa ministra petista de Lula, acompanhada do governador petista de origem judaica, Jaques Wagner e da primeira-dama Fátima Mendonça, uma baiana cem por cento, o pároco caprichou nos gestos e palavras do sermão, como o melhor dos cabos eleitorais que Dilma jamais imaginou encontrar, nas circunstâncias.

Padre Edson deu vivas e pediu palmas aos fiéis "para a peregrina Dilma, que também subiu a colina para agradecer como fazem os baianos". E as palmas vibraram com força diante do altar. Ainda molhada do banho de folhas do Candomblé, com medidas do santo de todas as cores nas mãos, Dilma, emocionada, agradeceu a cura e beijou a imagem do santo. Mas não recebeu a hóstia da comunhão distribuída aos fiéis pelo padre e seus acólitos. Missa encerrada, a visitante saiu, ainda cercada de palmas, abraços, bilhetes com pedidos pessoais ou apelos por uma pose para fotografia, que ela atendeu, sempre solícita.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Nas raízes da primeira dama, um caminho complexo desde a escravatura

The New York Times
Rachel L. Swarns e Jodi Kantor
em Washington

Em 1850, um idoso da Carolina do Sul pegou a caneta na mão e dolorosamente dividiu suas posses. Entre as rocas, foices, toalhas de mesa e cabeças de gado que ele deixou aos seus herdeiros distantes havia uma escrava de 6 anos, avaliada em US$ 475.

No testamento, ela era descrita simplesmente como a "menina negra Melvinia". Após sua morte, ela foi arrancada dos locais e pessoas que conhecia e enviada para a Geórgia. Enquanto ainda era adolescente, um homem branco foi pai de seu primeiro filho, sob circunstâncias perdidas com a passagem do tempo.
  • Obama Campaign 2008/The New York Times

    Fraser Robinson III posa para a foto com sua mulher, Marian, e os filhos Craig e Michelle,
    hoje primeira-dama dos EUA, Michelle Obama



Nos anais da escravatura americana, esta história dura não seria digna de nota salvo por uma razão: esta união, consumada dois anos antes da guerra civil, marcou as origens de uma linhagem familiar que se estenderia da Geórgia rural para Birmingham, Alabama, Chicago e, finalmente, até a Casa Branca.

Melvinia Shields, a jovem escrava analfabeta, e o homem branco desconhecido que a engravidou são pais do tataravô de Michelle Obama, a primeira-dama.

Consideradas por muitos como símbolo poderoso do avanço dos negros, Obama tinha apenas uma vaga noção de seus ancestrais, dizem seus assessores e parentes. Durante a campanha presidencial, a família descobriu um tataravô paterno, um antigo escravo da Carolina do Sul, mas o resto das raízes de Obama continuava desconhecido.

A história recém descoberta dos ancestrais maternos de Obama -a mãe escrava, o pai branco e seu filho Dolphus T. Shields- pela primeira vez conecta plenamente a primeira primeira-dama afro-americana à escravidão, traçando sua viagem de cinco gerações dos grilhões para a primeira fileira da presidência. As descobertas -feitas pela genealogista Megan Smolenyak e pelo "New York Times"- substanciam o que Obama chamou de rumores antigos de família sobre um antepassado branco.

Enquanto a origem bi-racial do presidente Barack Obama atraiu atenção considerável, o pedigree da sua mulher, que inclui ramos de índios americanos, ressalta a complicada história de miscigenação, algumas vezes nascida de violência ou coerção, existente nas linhas de muitos afro-americanos. Obama e sua família se recusaram a tecer comentários para este artigo, em parte por causa da natureza pessoal do assunto, segundo seus assessores.

"Ela representa como evoluímos e quem somos", disse Edward Ball, historiador que descobriu que tinha parentes negros -descendentes de seus ancestrais brancos proprietários de escravos- quando pesquisou para seu livro de memórias "Slaves in the Family" (escravos na família).

"Não somos tribos separadas de latinos e brancos e negros nos EUA", disse Ball. "Somos misturados há gerações."

Os contornos da história da família de Obama saíram de registros de testamentos do século 19, licenças de casamento amareladas, fotografias apagadas e as memórias de idosas que se lembravam da família. Das dezenas de parentes identificados, foi a menina escrava que mais chamou a atenção, disse Smolenyak.

"De todas as raízes de Michelle, Melvinia estava gritando para ser encontrada", disse ela.

Quando seu proprietário, David Patterson, morreu em 1852, Melvinia se viu em uma fazenda de 80 alqueires com novos patrões, a filha e o genro de Patterson, Christianne e Henry Shields. Era um mundo estranho e pouco familiar.

Na Carolina do Sul, ela morava em uma terra com 21 escravos. Na Geórgia, era uma de apenas três escravos na propriedade, que atualmente faz parte de uma subdivisão na cidade de Rex, perto de Atlanta.

Se Melvinia trabalhava dentro da casa ou nos campos, não faltava de trabalho: trigo, milho, batata doce e algodão para plantar e colher, três cavalos, cinco vacas, 17 porcos e 20 carneiros para cuidar, de acordo com uma pesquisa de 1860.

É difícil dizer quem pode ter engravidado Melvinia, que deu a luz a Dolphus em torno de 1859, com cerca de 15 anos. Na época, Henry Shields estava com quase 50 anos e tinha quatro filhos de 19 a 24 anos, mas outros homens talvez também passassem tempo na fazenda.

"Ninguém ficaria surpreso em saber do alto número de estupros e da exploração sexual que ocorria na escravidão; era uma experiência diária. Contudo, descobrimos que alguns desses relacionamentos eram muito complexos", disse Jason A. Gillmer, professor de direito da Universidade Wesleyan no Texas, que pesquisou as ligações entre proprietários de escravos e escravos.
  • Birmingham Public Library/The New York Times

    Casa de Dolphus Shields, em Birmingham, no Alabama. A árvore genealógica da família de Obama destaca a complicada mistura racial entre muitos americanos com origem africana

Em 1870, três dos quatro filhos de Melvinia, inclusive Dolphus, foram listados no censo como mulatos. Um nasceu quatro anos após a emancipação, sugerindo que a ligação que produziu esses filhos continuou após a escravidão. Ela deu aos seus filhos o nome de Shields, talvez sugerindo sua paternidade ou simplesmente pelo costume de ex-escravos de adotarem o nome de seus patrões.

Mesmo após ter sido libertada, Melvinia continuou no local, trabalhando na fazenda adjacente à de Charles Shields, um dos filhos de Henry.

Mas em algum momento de seus 30 ou 40 anos, Melvinia conseguiu partir e se reunir com ex-escravos de sua infância na fazenda de Patterson: Mariah e Bolus Easley, que se estabeleceram em Bartow Country com Melvinia, perto da fronteira do Alabama. Dolphus se casou com uma das filhas de Easley, Alice, que é tataravó de Michelle Obama.

Uma comunidade "despedaçada, de alguma forma, estava se reunindo", disse Smolenyak do grupo em Bartow County.

Melvinia parece ter vivido com o legado não resolvido de sua infância em escravidão. Seu certificado de óbito de 1938 assinado por um parente diz "não sei" no espaço para os nomes dos pais, sugerindo que Melvinia talvez nunca tenha sabido.

Em algum momento antes de 1888, Dolphus e Alice Shields continuaram a migração, dirigindo-se para Birmingham, uma cidade com linha de trem, ferro, minas e fábricas, que atraía ex-escravos e seus filhos do Sul.

Dolphus Shields tinha 30 e poucos anos e pele muito clara -alguns diziam que parecia branco- era carpinteiro, sabia ler e escrever, frequentava a igreja e progredia em uma cidade que se industrializava. Em 1900, ele era proprietário de sua casa, segundo o censo. Em 1911, ele abriu sua própria marcenaria e empresa de afiar ferramentas.

Ele foi co-fundador da Igreja Batista Trinity, foi ativo no movimento de direitos civis, supervisionava escolas dominicais na Trinity e na First Ebenezer, que ainda existem hoje, e na Igreja Bastista Missionária Regular.

"Foi reitor dos diáconos em Birmingham. Era um homem sério, era um executivo", disse Helen Heath, 88, que frequentava a mesma igreja.

Sua família ingressou na classe trabalhadora, morando em um bairro segregado de negros em dificuldades, proprietários ou locatários. Em sua casa, não se podia fumar, praguejar, mascar chiclete, usar batom ou calças para as mulheres e absolutamente não se podia ouvir blues no rádio, que ele reservava para os cânticos de igreja, lembra-se Bobbie Holt, 73, que foi criada pelos Shields e sua quarta esposa, Lucy. Ela disse que a família ia à igreja "todas as noites da semana, parecia".

Ele carregava mentas para as crianças do bairro, disse Holt, e contava histórias engraçadas sobre suas aventuras de menino. Mas a família passava por dificuldades.

Sua primeira mulher, Alice Easley Shields, mudou-se depois que eles se separaram, trabalhando como costureira e empregada doméstica e dois de seus filhos tiveram problemas.

Robert Lee Shields, um inventor cujas patentes para melhorar as operações de lavagem a seco estão na biblioteca de Birmingham, terminou trabalhando como rapaz de manutenção, disse Holt.

Dolphus Shields não falava de suas origens.

"Chegamos a um ponto no qual não queríamos que ninguém soubesse que conhecemos escravos; as pessoas não queriam falar sobre isso", disse Heath, que assumiu que ele tinha parentes brancos porque a cor de sua pele e a textura de seu cabelo "diziam que era quase branco".

Em uma época em que negros se desesperavam com a intransigência e a violência dos brancos que os proibiam de votar, os excluíam da maior parte dos trabalhos, dos restaurantes e de terem propriedades em bairros brancos, Dolphus Shields servia como raro elo entre as comunidades profundamente divididas.

Sua marcenaria ficava na parte branca da cidade e ele se misturava facilmente e frequentemente com brancos. "Eles vinham à sua loja, sentavam e conversavam", disse Holt.

Dolphus Shields acreditava que as relações raciais iam melhorar. "Algum dia vai melhorar", dizia, conta Holt.

Quando morreu aos 91 anos, em 1950, a mudança estava a caminho.

No dia 9 de junho de 1959, quando seu obituário apareceu na página da frente do "Birmingham World", o jornal negro também dizia "Tribunal Proíbe Segregação em Lanchonetes e em Educação Superior". A Suprema Corte tinha proibido acomodações separadas em vagões de trem e em universidades no Texas e Oklahoma.

No norte, seu neto, um pintor chamado Purnell Shields, avô de Obama, estava buscando maiores oportunidades em Chicago com sua família.

Na medida em que avançaram, os descendentes perderam contato com o passado. Hoje, Dolphus Shields está em um cemitério negro negligenciado, onde o gramado cresce na altura do joelho e muitos túmulos estão destruídos.

Holt, assistente de enfermagem aposentada, disse que ele apareceu para ela em um sonho no mês passado. Ela procurou a fotografia dele, jamais imaginando que logo ia descobrir que Dolphus Shields era tataravô da primeira dama.

"Meu Deus", disse Holt, ao saber da notícia. "Sempre o admirei, mas nunca teria imaginado algo assim. Benza a Deus, progredimos muito."

Tradução: Deborah Weinberg

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Polícia de Los Angeles diz que caso Michael Jackson será encerrado (Postado por Danuza Peixoto Zambrana)

Los Angeles (EUA) - Depois de ser confirmada como homicídio a morte do cantor Michael Jackson, a polícia de Los Angeles informou que encerrará a investigação do caso do Dr. Conrad Murray, principal suspeito, semana que vem, segundo o site TMZ. Os detetives afirmaram que as últimas avaliações sobre a morte do astro pop estão sendo feitas, como análise dos relatórios de médicos e peritos, e no máximo até a segunda semana de outubro, tudo estará esclarecido.

As autoridades estão trabalhando nas provas recolhidas há meses e garantem que o resultado não será surpresa para ninguém. Um fonte disse ao site que existe a chance do caso ir para a corte de Los Angeles, o que facilitaria a condenação do médico.

domingo, 4 de outubro de 2009

Lindsay Lohan estreia como estilista em desfile de Ungaro (Postado por Danuza Peixoto )

PARIS, França, 4 Out 2009 (AFP) - A atriz americana Lindsay Lohan apresentou neste domingo, em Paris, sua primeira coleção de moda junto à estilista espanhola Estrella Archs no desfile de Ungaro de prêt-à-porter feminino para o próximo verão.

A parceria inédita entre Archs e a jovem atriz, designada sua "assessora artística", é uma nova tentativa de dar fôlego à maison Ungaro, que, nos últimos anos, lançou vários criadores sem conseguir impulsionar as vendas.

A dupla Estrella Archs-Lindsay Lohan apostou numa coleção rica em vestidos de lantejoulas extremamente curtos.

A coletiva de imprensa ao final do desfile foi uma das mais concorridas e Lindsay Lohan não escondia seu entusiasmo: "I love fashion!".

Segundo ela, a coleção apresentada "é muito livre e muito feminina, ao mesmo tempo".

Lohan, atualmente mais conhecida por seus problemas com a justiça do que qualquer outra coisa, não deixou seu passado atrapalhar a alegria do momento e evitou as perguntas sobre o lado escandaloso de sua vida.

sábado, 3 de outubro de 2009

Nasce Marcelo, filho de Ivete Sangalo em Salvador

A cantora Ivete Sangalo, 37, deu à luz um menino na noite desta sexta-feira no hospital Português, em Salvador. Segundo a assessoria de imprensa da cantora, ele se chamará Marcelo.

Ivete chegou ao hospital às 18h com o namorado Daniel Cady, pai da criança.


Edgar de Souza/AgNews
Ivete Sangalo chega ao hospital Português, em Salvador; ela deu à luz a seu primeiro filho

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Michael Jackson era uma pessoa saudável, aponta necropsia (Postada por Danuza Zambrana)

A agência de notícias Associated Press divulgou hoje as informações contidas em um relatório da necropsia do cantor Michael Jackson, morto no dia 25 de junho.

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O documento diz que os braços do cantor estavam cobertos de picadas, que ele tinha cicatrizes no rosto e no pescoço, tatuagens nos lábios e nas sobrancelhas, mas não era "o esqueleto de um homem doente como retratado pelos tabloides".

De acordo com o relatório, o Instituto Médico Legal de Los Angeles considerou Jackson como um homem saudável: seus 61 quilos estavam dentro dos padrões para sua altura, de 1,75 metro. Ainda segundo o documento, o coração do cantor estava forte, seus rins e a maioria dos seus órgãos estavam normais.

Apesar disso, Jackson tinha alguns problemas de saúde, como artrite na parte inferior na coluna e em alguns dos dedos e uma anomalia nas artérias de sua perna. Os órgãos mais comprometidos eram seus pulmões, que estavam com uma infecção crônica e tinham capacidade de funcionamento reduzida, segundo o documento.

O relatório aponta, no entanto, que os problemas pulmonares de Jackson não eram graves o suficiente para contribuir com a morte do astro pop.

"Sua saúde em geral era boa", disse o dr. Zeev Kain, presidente do departamento de anestesiologia da Universidade da Califórnia, que analisou uma cópia do resultado da necropsia a pedido da Associated Press. "Os resultados estão dentro dos limites normais."

Kain não esteve envolvido na necropsia de Michael Jackson, ressalta a agência, que obteve uma cópia dos resultados que não seriam divulgados para a imprensa.

Arnold Schwarzenegger é convidado para visitar teatro em Milão (Postado por Danuza Zambrana)

ANSA
LOS ANGELES, 1 OUT (ANSA) - O presidente da região italiana da Lombardia, Roberto Formigoni, convidou o governador do estado norte-americano da Califórnia, Arnold Schwarzenegger, a visitar o Teatro alla Scala, na cidade de Milão.

O convite foi feito durante a Cúpula dos Governadores sobre Clima Global 2, promovida pela Organização das Nações Unidas (ONU) e realizada esta semana na capital da Califórnia, Los Angeles.

Em uma conversa, Schwarzenegger contou a Formigoni que já foi a Milão várias vezes porque "é amigo" do estilista italiano Giorgio Armani e "participou de seus desfiles" na capital da Lombardia.

Além dos desfiles, o ex-ator visitou Milão para apresentar alguns de seus filmes, mas em nenhuma ocasião esteve no Teatro alla Scala, considerado uma das principais casas de ópera do mundo.

O estabelecimento foi construído a pedido da imperatriz Mátria Teresa, da Áustria, para substituir o Teatro Régio Ducale, destruído em um incêndio por volta de 1770. A casa leva o nome alla Scala em homenagem à Igreja de Santa Maria alla Scada, que ficava no mesmo local. (ANSA)

Niemeyer passa por cirurgia para retirar tumor

São Paulo - O arquiteto Oscar Niemeyer, de 101 anos, passou por uma cirurgia para a retirada de um tumor no intestino, no fim da tarde de ontem, de acordo com boletim médico divulgado pelo hospital Samaritano, em Botafogo, zona sul do Rio de Janeiro. Não há previsão de alta.

Niemeyer se recuperava bem de uma cirurgia para retirada da vesícula, realizada na quinta-feira passada (24). No entanto, o arquiteto teve um sangramento intestinal ontem e passou por novos exames. Assim, os médicos encontraram um tumor de cólon com sangramento em atividade e decidiram retirar o "segmento acometido". A cirurgia transcorreu sem anormalidades, segundo o boletim.

O arquiteto completará 102 anos no dia 15 de dezembro. Ele é pioneiro na arquitetura moderna do Brasil, explorando o concreto armado. Entre os tantos projetos que o levaram à fama internacional estão o de Brasília; o do conjunto arquitetônico da Pampulha, em Belo Horizonte; o da sede das Nações Unidas, nos Estados Unidos; e o do Memorial da América Latina, em São Paulo.

* do UOL Notícias

sábado, 8 de agosto de 2009

"Parece que sou a primeira pessoa de meu tipo que o país já viu", diz Michelle Obama



Curtis Sittenfeld
Divulgação
Livro descreve a trajetória de Obama até a Casa Branca

da Folha Online

Michelle Obama é a primeira negra a chegar ao "cargo" de primeira-dama nos Estados Unidos, desde que seu marido, Barack Obama, foi eleito o 44º presidente americano.

Todo o deslumbramento que ela causou --por ser uma advogada de sucesso, negra, formada em Harvard, que durante um bom tempo ganhou mais dinheiro que o marido e ainda ter sido "eleita" a nova queridinha do mundo fashion-- fez com que Michelle declarasse a cinco jornalistas: "Às vezes tenho a impressão de que as pessoas acham que não existo. Parece que sou a primeira pessoa de meu tipo que o país já viu".

A declaração está em artigo do livro "Barack Obama: O Caminho Para a Casa Branca", publicado originalmente em outubro de 2008 na revista americana Time e que pode ser lido na íntegra no trecho abaixo. O livro mostra os bastidores da campanha de Obama através de fotografias, reportagens e ensaios produzidos pela equipe de jornalismo da revista. Leia mais.

Leia abaixo artigo sobre Michelle Obama:

*

A dádiva de Michelle

Um romancista parte em busca da Michelle Obama real - e descobre os valores simples, fundamentais e atraentes da nova primeira-dama dos Estados Unidos


Michelle Obama é alta, inteligente, divertida, descontraída e, basicamente, tão brilhante e equilibrada - se ela é atraente em fotos, é simplesmente deslumbrante em pessoa - que quase se tem a impressão de que nasceu para ser primeira-dama. Ou pelo menos foi essa a conclusão à qual cheguei depois de me sentar com ela no Westin Tabor Center, em Denver, durante a convenção nacional do Partido Democrata, em agosto. Eu a seguia havia alguns dias, de uma plateia extasiada a outra, incluindo o público presente a um evento de serviço comunitário para soldados no qual um veterano da guerra do Iraque a apresentou, anunciando: "Madame, sei que a senhora não esteve nas Forças Armadas, mas eu a seguiria para qualquer lugar". Se tudo isso não tivesse me convencido (afinal de contas, era a convenção democrata), bastariam os primeiros 30 segundos de nossa entrevista para que ela me conquistasse. Aconteceu quando perguntei se ela ficava entediada por fazer o mesmo discurso inúmeras vezes, e ela respondeu sem hesitar: "Totalmente!".

Não é que eu não gostasse de Michelle Obama (vou abrir o jogo: votei em Hillary Clinton na primária democrata do Missouri). Mas, depois de escrever um romance sobre uma primeira-dama inspirada em Laura Bush, eu via Michelle como, no mínimo, controversa. Em junho, quando ela fez uma visita ao The View para falar sobre questões políticas tão importantes quanto o uso de meias-calças, sua participação no programa foi vista como "investida de charme" cujo objetivo seria reabilitar uma imagem prejudicada por, entre outras coisas, a observação agora infame que fizera em um discurso alguns meses antes: "Pela primeira vez em minha vida adulta, sinto orgulho de meu país, porque a sensação que tenho é que a esperança está voltando". Eu sabia, também, que algumas pessoas considerava Michelle "mesquinha", "metida" ou "radical" - não eu, claro. Quando comecei a perguntar por aí, porém, descobri muitos americanos que, pelo contrário, pareciam estar mais deslumbrados com Michelle que com seu marido - incluindo uma mulher branca que comprou o primeiro exemplar da revista Ebony de sua vida porque Michelle estava na capa, e o cinegrafista de Denver que cumprimentou Michelle e então declarou que nunca mais lavaria as mãos. Ele me garantiu que em situações desse tipo costuma ser blasé, mas que Michelle era a reencarnação de Jackie O.!

Em nossa entrevista, perguntei a Michelle o que explica a discrepância entre a admiração que ela inspira e o tipo de calúnias feitas na blogosfera e em programas de entrevistas na rádio, que levaram a New Yorker, mesmo em tom de brincadeira, a publicar a capa com uma charge de Michelle e seu marido no Salão Oval, usando cabeleira afro e brandindo um fuzil AK-47. "Já percebi que há dois tipos de conversa", disse ela. "Uma é a dos palpiteiros - as pesquisas, os escritores, as pessoas bem-informadas, elas fazem parte de um conjunto de conversas -, e outra é a que acontece em campo. Aprendi desde cedo a basear minhas reações no que vejo acontecendo em campo, porque, para mim, é um reflexo mais exato - mesmo nas primárias, como ficou claro depois. Se você estivesse lendo os jornais, não teria previsto o resultado de Iowa [onde Obama saiu vitorioso da prévia de 2008]. Mas se estivesse lá poderia sentir no ar a possibilidade clara do resultado."

Minha teoria é que a mídia, reforçada pelas reflexões conservadoras sobre o que gostariam que acontecesse, ficou entediada com a história inicial sobre Michelle Obama - que ela era uma profissional liberal bem-sucedida oriunda da classe operária, com diplomas de Princeton e Harvard e um pendor por lançar farpas de esposa sobre o hálito matinal de seu marido - e inventou a narrativa de Michelle como desvantagem, para fazer uma cobertura mais divertida. Com certeza parece que Michelle pagou um preço político tão alto por sua declaração sobre orgulho em seu país (que na realidade ofendeu a maioria das pessoas) quanto Cindy McCain pelas coisas que deixou a desejar.

A dança delicada que Michelle tem que executar recorda o axioma de que os negros precisam ser duas vezes melhores que os brancos para conseguir a metade do que estes conseguem. Alguns democratas - e feministas - manifestaram decepção com seu discurso na convenção, com seu subtexto "ignorem minha raça e o fato de eu ter estudado nas melhores universidades do país, e vejam como sou calorosa, maternal e nada ameaçadora". Mas outros - incluindo, presume-se, a própria Michelle - reconheceram essa abordagem "soft" como sendo necessária.

O comentário mais doloroso que eu a ouvi fazer durante os dias em que a acompanhei foi um que ela dividiu com um grupo de cinco mulheres, colunistas de jornais. Como profissional liberal negra que cresceu numa família estável e hoje tem sua própria família estável, ela disse às colunistas: "Às vezes tenho a impressão de que as pessoas acham que não existo. Parece que sou a primeira pessoa de meu tipo que o país já viu." Ou, como disse Whoopi Goldberg durante a aparição de Michelle no The View, em junho: "Tenho que admitir que fico realmente feliz de vê-la, porque sempre que você vê pessoas negras no noticiário, especialmente mulheres, elas não têm dentes, ou os dentes estão com obturações de ouro, e elas não conseguem proferir uma sentença coerente".

Quando conversamos, eu me perguntei se deveria realmente ser responsabilidade de Michelle refutar vieses como esse. Michelle respondeu que já está acostumada com isso. "Essa tem sido minha experiência, em toda a minha vida", disse ela. "É por isso que a educação é tão importante. Crescemos em nossas comunidades, nossos bairros e nossas famílias, e sabemos o que sabemos. Não há culpa. Mas, quando as pessoas têm a chance de interagir e conversar - não é preciso sequer viver sob o mesmo teto. Há muitas pessoas que fizeram faculdade comigo que me viram e me conheceram, e, quer tenham me conhecido pessoalmente ou não, elas levaram essa experiência com elas. Essa é a natureza da vida quando você faz parte de uma minoria, na maioria das situações... Sinto que é um papel que devo exercer."

O fato de que ela vem exercendo esse papel há tanto tempo ajuda a explicar a aparente facilidade com a qual vem enfrentando a intensidade da campanha. "Quando você é alguém que ultrapassou as fronteiras normais do que se imagina que sua vida deva ser - por estudar em Princeton, por exemplo -, você se preocupa, achando que talvez não esteja preparada, porque todo mundo disse que não está. Aí você chega lá e percebe: 'estou preparada, sim!'." Ela riu. "Acho que estamos mais preparados para certas situações do que imaginamos."

Se a campanha teve seus momentos difíceis, o que surpreende é quão pouco Michelle parece viver na defensiva: os momentos mais divertidos de suas aparições públicas, e que mais conquistam seus interlocutores, são improvisados, quer esteja se gabando a uma plateia de Denver por estar usando sapatos confortáveis ou se referindo a Barack como "esse sujeito que conheço, esse homem com quem me casei", antes de acrescentar em tom travesso "esse fofo". Qualquer pessoa que duvide de seu charme improvisado e natural deveria procurar no YouTube o clipe em que ela está fazendo um discurso ao ar livre e seu vestido voa para cima com o vento. Segurando o vestido habilmente, ela diz à plateia: "Não estou querendo me exibir. Não quero estar no YouTube".

E é essa a maior dádiva de Michelle: sua facilidade em relacionar-se com pessoas comuns, e vice-versa. Embora ela seja mais alta, esteja mais em forma e seja mais instruída que a maioria de nós, ela é totalmente plausível como pessoa que vive no mesmo mundo que nós, que consome a mesma cultura pop (alguém aí quer o US Weekly?), que compra nas mesmas lojas (Target, Gap) e que é obrigada a encarar a maioria dos mesmos malabarismos pessoais e profissionais.

Poucos cônjuges políticos na memória recente, e ainda menos primeiras-damas, nos pareceram tão familiares. Tome-se o caso de Laura Bush, por exemplo. Sou fã dela, em grande medida porque ela transmite a impressão de ser uma pessoa verdadeiramente decente e bondosa. Sua combinação de curiosidade intelectual e discrição total me intriga. Mas, se Laura inspira minha afeição e simpatia, a verdade é que não me identifico com ela, exatamente. Ela é de uma geração mais velha e fez escolhas, como a de largar seu emprego depois de se casar, mas antes de ter filhos, que são escolhas de um outro tempo. Contrastando com isso, Michelle Obama teve renda maior que a do seu marido durante parte da vida conjugal deles.

E, contrariamente ao que ela afirma, Michelle não é a primeira pessoa de seu tipo que já vi; na realidade, ela tem uma característica muito específica, embora eu tenha levado tempo, até depois da convenção, para me dar conta de qual é esse tipo. Desconfio que essa pessoa será uma figura familiar para qualquer um que, nos últimos 25 anos, tenha sido uma mulher jovem, de formação universitária e que está em seu primeiro emprego de verdade: um emprego no qual há uma mulher oito ou dez anos mais velha que você, que não é apenas visivelmente boa no que faz, como também é autoconfiante, cordial e leva uma vida ocupada que inclui um marido simpático, uma casa bonita e talvez um ou dois filhos. E você pensa que talvez, se tudo der certo, sua própria vida pode acabar saindo como a dela.

- Artigo publicado na revista TIME em 6 de outubro de 2008


lEIA MAIS:


http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u546674.shtml

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Após sair do hospital, Massa se diz ansioso para chegar ao Brasil



Do UOL Esporte
Em São Paulo

Nove dias depois do acidente no treino classificatório para o GP da Hungria que o deixou na UTI do hospital militar de Budapeste, Felipe Massa está a caminho do Brasil, e deve desembarcar em São Paulo no início da noite desta segunda-feira.


"Graças a Deus, estou me sentindo muito bem", Massa declarou em entrevista para a Ferrari. "Só tenho um pouco de inchaço na região de meu olho esquerdo. Estou ansioso para retornar ao Brasil e continuar meu processo de recuperação", completou.

O piloto da Ferrari teve alta nesta segunda-feira e foi levado de ambulância até o aeroporto de Budapeste, onde embarcou em um jato privado rumo ao Brasil. Ele estava acompanhado da esposa Rafaella e do médico Dino Altmann.

Na chegada ao Brasil, no aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, Massa deverá pegar um helicóptero para o hospital Albert Einstein, onde passará por mais exames para continuar o trabalho de recuperação.

Antes de sair da Hungria, Massa conversou pela primeira vez com a imprensa, no quarto do hospital. O piloto apareceu sentado e com o olho visivelmente inchado, e agradeceu a todos que lhe apoiaram durante o período em que ficou internado.

"Só lembro que estava na segunda fase do treino e em certo momento encontrei o Rubinho, mas ele estava longe. Depois, não me lembro de mais nada, e aí aconteceu tudo aquilo. Vi em algumas matérias e fotos, mas não tenho uma memória muito real do que aconteceu, então é um pouco estranho", revelou o piloto.

Quanto à escalação de Michael Schumacher para ocupar o seu lugar na Ferrari, Massa se mostrou empolgado: "Michael não precisa de meus conselhos. Sabe ganhar, sabe pilotar e é muito bom. Foi a melhor opção possível, dar o carro a uma pessoa fantástica, e estou certo de que todos estarão contentes em vê-lo correndo novamente".

Ao chegar ao Brasil, Massa disse que a primeira coisa que irá fazer será voltar a sua casa e "ver se tudo está como antes", para depois "voltar a ter uma vida normal".

"Meu agradecimento vai para todos aqueles que rezaram por mim, que escreveram através da minha página na internet e desejaram que tudo desse certo. Eu teria feito a mesma coisa se isso tivesse acontecido com outro piloto", destacou Massa.


# do UOL Esporte

sábado, 1 de agosto de 2009

Schumacher diz 'se sentir melhor' após visitar Massa no hospital

Das agências internacionais
Em Budapeste (Hungria)

Michael Schumacher afirmou 'se sentir melhor' após visitar Felipe Massa no hospital militar AEK Istvan Szilvassy, em Budapeste, onde o piloto da Ferrari está internado.

Em seu site oficial, o alemão comentou sobre seu encontro com o brasileiro.

"Foi bom finalmente ter visto Felipe. Sinto-me melhor agora. Fiquei surpreso com sua condição bastante positiva, já que o acidente ocorreu na semana passada. Nós nos encontramos por cerca de três horas e conversamos. Realmente sinto-me aliviado agora", disse Schumacher em seu site oficial.

Ao lado de Jean Todt, ex-chefe da Ferrari, Schumacher visitou Felipe Massa neste sábado, mas saiu do hospital sem falar com a imprensa. O alemão substituirá o piloto brasileiro no GP de Valencia, em 23 de agosto.

Massa deve deixar o hospital militar de Budapeste nesta segunda-feira. De acordo com Dino Altman, médico particular do piloto, o brasileiro será transportado para São Paulo em um avião-ambulância.

Do aeroporto, Massa será levado de helicóptero para o hospital Albert Einstein. Lá, ele será submetido a uma série de testes.

Massa se feriu gravemente durante o treino classificatório para o GP da Hungria, na semana passada. Ele foi atingido na testa por uma peça que se soltou do carro de Rubens Barrichello e bateu com violência em uma proteção de pneus. Levado ao hospital, o brasileiro passou por uma cirurgia e chegou a ficar em coma induzido.

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Médico diz que Felipe Massa volta ao Brasil na próxima segunda-feira

Das agências internacionais
Em Budapeste (HUN)

O médico de Felipe Massa, Dino Altman, confirmou que o piloto voltará ao Brasil na próxima segunda-feira. Em fase final de recuperação do grave acidente sofrido no GP da Hungria, o brasileiro se prepara para abandonar o hospital militar AEK Istvan Szilvassy, em Budapeste, e iniciar a primeira fase da reabilitação em seu país.

Altman revelou ainda que Massa se encontra "bem-humorado, em boa forma e irá voltar às pistas o quanto antes".

O médico, entretanto, não revelou quanto tempo o piloto da Ferrari precisará para se recuperar totalmente, mas afirmou que o brasileiro não terá "tratamento especial" para se reabilitar.

Na quinta-feira, fontes do hospital militar AEK haviam declarado que Massa deixaria a Hungria no domingo.

"Seu estado físico permite: não tem nenhum dano neurológico importante no momento", declarou para a televisão do país o neurologista Attila Toth.

"Creio que a primeira fase da reabilitação já pode começar", completou.

Segundo o canal de televisão M1, Massa seria levado de helicóptero para o aeroporto de Budapeste Ferihegy, antes de viajar para o Brasil em um avião privado.

Os planos do staff que acompanha o brasileiro parecem ter mudado, mas não tanto quanto era planejado no primeiro momento.

Altman reconheceu que cogitou a possibilidade de transportar o piloto de 28 anos para Paris, na França, para que recebesse tratamento no hospital do professor Gérard Saillant, uma possibilidade que o pai de Massa já havia levantado.

O professor Sailant, considerado como um dos melhores traumatólogos do mundo, examinou o piloto brasileiro em Budapeste, mas abandonou a capital da Hungria na quinta-feira, segundo Altman.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

AP Barrichello recebeu telefonema de Massa, direto de hospital na Hungria


Do hospital, Massa conversa com Barrichello por telefone
Do UOL Esporte
Em São Paulo
Cinco dias depois do acidente que o deixou em coma induzido, Felipe Massa começa a dar sinais concretos de recuperação. Que o diga Rubens Barrichello, após ter recebido uma ligação do piloto da Ferrari direto do hospital militar de Budapeste. O brasileiro da Brawn comentou o telefonema em seu Twitter.


"Meu telefone tocou e na tela apareceu 'Massinha'. Achei que era o Dudu Massa. E era o cara mesmo. Sua voz era muito boa e super alto astral...Viva", escreveu Barrichello em mensagem no Twitter postada às 15h40 de quinta-feira.

Em outra mensagem escrita em inglês, seis minutos depois, Barrichello disse: "Não pude acreditar. Ele está ótimo. Ele merece tudo de melhor". Antes, em português, o piloto postou: "Impressionante sua recuperação... parabéns, véio. Você merece".

Nos últimos dias, o Twitter de Barrichello e dos outros pilotos brasileiros se tornou um mural de apoio a Felipe Massa, que bateu no muro de proteção do circuito de Hungaroring no sábado logo depois de ser atingido por uma mola que saltou do carro de Rubens. Nesta quinta, o médico do piloto, Dino Altman, afirmou que a sua recuperação está superando as expectativas.

terça-feira, 28 de julho de 2009

Massa deve deixar hospital em 10 dias, diz médico

BUDAPESTE (Reuters) - O piloto da Ferrari Felipe Massa se recupera bem do acidente e pode sair caminhando do hospital em que está internado em Budapeste dentro de 10 dias, disse seu médico nesta terça-feira.

"Minha expectativa é que ele poderá sair caminhando do hospital", disse Peter Bazso, diretor médico do hospital AEK, a à rede de tevê pública M1.

"Se a recuperação dele continuar nesse ritmo, eu não descartaria a possibilidade de ele deixar o hospital em 10 dias."

Massa sofreu um traumatismo craniano em um acidente durante o treino classificatório para o GP da Hungria de Fórmula 1, no sábado, após ser atingido acima do olho esquerdo por uma mola de quase 1 kg que se soltou do carro de Rubens Barrichello, da Brawn.

"Ele está passando cada vez mais tempo acordado, conversando com a família e amigos", disse Bazso, acrescentando que podem começar a "mobilizá-lo" dentro de alguns dias.

Massa foi retirado do coma induzido e do respirados na segunda-feira.

"Eu gostaria de ressaltar que ele está se recuperando ... mas sua condição ainda é de risco", disse Bazso. "Claro que o risco está diminuindo dia-a-dia."

Bazso afirmou ainda ser cedo para estimar se o piloto, vice-campeão de 2008, sofreu algum dano permanente

(Por Balazs Koranyi)

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Genoino reagiu ao ser preso na guerrilha, diz mateiro

PEDRO DIAS LEITE
enviado especial da Folha a São Geraldo do Araguaia

Uma nova testemunha surgiu para confirmar uma história que até então tinha apenas um relato independente, as primeiras 24 horas da prisão do hoje deputado federal José Genoino (PT-SP) na guerrilha do Araguaia (1972-75).

O mateiro Basílio Constâncio Silva, 82, diz que fazia parte do grupo que prendeu "Geraldo", codinome de Genoino, e relata detalhes de sua prisão.

Silva afirma que estava num grupo de oito pessoas, comandado pelo então delegado de Xambioá, Carlos Marra, quando encontraram Genoino nas matas do Araguaia, entre as 7h e as 8h, em abril de 1972.

"Ele estava com um chapéu de couro, bermuda e uma capanguinha [bolsa]. Eu enxerguei ele e falei: lá vem um dos homens da mata", diz o mateiro. "O Marra mandou ele entregar as armas, ele deu a peixeira, um revólver e um facão."

Quando entendeu que ia ser preso, Genoino reagiu e chamou o grupo de "tropa de covardes", dizendo que teria lutado "até com um faquinha", diz o mateiro. Até então, ele não havia sido identificado como um dos guerrilheiros, o que explica ter pensado que seria liberado.

Na caminhada até a base onde seria entregue ao Exército, ainda tentou correr. Marra gritou que parasse ou abriria fogo. "Pode atirar", teria dito Genoino. Os mateiros atiraram, "Geraldo" foi atingido de raspão no braço e tropeçou em uma moita. Foi recapturado.

Genoino chegou a ser acusado por um militar da reserva de ter se entregado e delatado os ex-companheiros.

Na base, Genoino passou o tempo todo algemado. "Eu dava café e almoço na boca dele. Será que ele lembra do Basílio, do neguinho que alimentava ele?", disse o mateiro. No dia seguinte, "Geraldo" foi levado de helicóptero para Xambioá.

A Folha falou com Genoino, que confirmou o relato, mas não se lembrou do mateiro. "Lembro do Marra, que conhecia bem de Xambioá", disse.

A história é narrada, com variações, no livro "O Nome da Morte", de Kléster Cavalcanti, sobre a prisão do deputado.

domingo, 26 de julho de 2009

Mulher de Sarney é transferida para hospital em São Paulo

colaboração para a Folha Online

A mulher do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), Marly Sarney, foi transferida para o Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, na tarde deste domingo. Segundo o hospital, Marly chegou ao local por volta das 15h, está fazendo alguns exames na tarde deste domingo e passa bem.

Dona Marly, 77, recebeu cuidados médicos em um hospital de São Luís após sofrer uma queda em sua casa na última quinta-feira (23). Ela teve quatro fraturas no ombro direito.

De acordo com assessoria de imprensa da presidência do Senado, Sarney está muito abalado com o ocorrido e preocupado por causa da idade de sua mulher.

Leia a íntegra da nota do Senado de sexta-feira (24) sobre a mulher de Sarney:

"Os médicos marcaram a viagem de dona Marly Sarney, de São Luís para São Paulo, onde será operada, para o próximo domingo (26).

Eles consideram este período importante para estabilizar o quadro de saúde da esposa do presidente do Senado, José Sarney, haja vista que Dona Marly sofre de diabete e pressão alta.

Secretaria de Imprensa do Gabinete da Presidência do Senado Federal."

sábado, 25 de julho de 2009

Recuperação do papa após fratura no punho evolui bem, mostram exames

da Efe, no Vaticano
da Folha Online

A fratura no punho que o papa Bento 16 sofreu em 17 de julho "evolui favoravelmente", segundo resultados do exame médico a que o sumo-pontífice se submeteu neste sábado, informou o porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi.

"A visita médica começou por volta das 11h40 [6h40 em Brasília], durou cerca de meia hora e os resultados foram ótimos. O exame clínico mostrou que [a lesão] evolui favoravelmente, como estava previsto", disse Lombardi.

A fratura do papa foi avaliada numa sala aprontada especialmente para a ocasião perto da residência de Les Combes, no Vale de Aosta, onde Bento 16 passa férias.

Da avaliação, participaram o médico pessoal do papa, Patrizio Polisca; Franco Berti, outro médico do Vaticano, e Manuel Mancini, o encarregado de operar a fratura do pontífice, que há pouco mais de uma semana sofreu uma queda em Les Combes.

A fratura foi o primeiro problema de saúde do papa alemão desde o início de seu pontificado. Somente alguns sinais de cansaço haviam sido notados até então, principalmente ao voltar de algumas viagens ao exterior.

Assim que ele assumiu como Papa, em abril de 2005, o jornal de grande tiragem alemão "Bild" havia afirmado que o futuro papa havia sido internado durante quase um mês em 1991 após uma hemorragia cerebral e sofreu diversos esgotamentos nos últimos anos.

Fontes próximas ao caso em Roma, disseram que o incidente de 1991 não havia deixado nenhuma sequela.

Em agosto de 1992, o então cardeal Ratzinger levou um tombo durante suas férias em Bressanon (norte). Ele teve um corte na cabeça, levou pontos e ficou alguns dias em observação. O Vaticano não publica boletins de saúde do papa, exceto em caso de doença ou de acidente.

Seu predecessor João Paulo 2º, morto em 2 de abril de 2005, tinha doença de Parkinson. Ele precisou, durante os últimos anos de sua vida, de cuidados médicos constantes.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Romário é convocado para novo depoimento

Da Folhapress
No Rio de Janeiro

Romário foi convocado pela Delegacia de Defraudações do Estado do Rio a esclarecer seu suposto envolvimento com o esquema financeiro clandestino conhecido como 'pirâmide' ou 'corrente'.

O depoimento deve ser nesta semana. O delegado Robson da Costa quer ouvi-lo para verificar se é o caso de abertura de inquérito. A delegacia abriu, na sexta, procedimento investigatório sobre a pirâmide. Segundo informações passadas ao Serviço Disque-Denúncia, Romário teve grande prejuízo.

O procedimento pode se transformar em inquérito em até 20 dias, se o delegado concluir que houve a pirâmide. Segundo o chefe de operações da Defraudações, Nilson Alves, o esquema "é transação financeira secreta e ilegal".

O ex-atacante também deverá ser novamente interrogado no inquérito que apura o assassinato de Gláuber Jesus Matos Nascimento, que teria envolvimento com a pirâmide. A reportagem não conseguiu ouvir o advogado de Romário, Norval Valério.

terça-feira, 21 de julho de 2009

Ana Maria Braga é internada no Rio de Janeiro

A apresentadora Ana Maria Braga se sentiu mal na manhã desta terça-feira (21) e foi internada no hospital Barra D'Or, no Rio de Janeiro, onde passa por uma bateria de exames.

De acordo com a assessoria de imprensa da apresentadora, Ana Maria Braga acordou sentindo fortes dores do estômago e decidiu ir para o hospital. Ainda de acordo com a assessoria, o médico da apresentadora afirmou que os sintomas devem estar relacionados a uma indisposição.

A previsão é que Ana Maria receba alta por volta das 12h desta terça.

Por conta do ocorrido, o "Mais Você", geralmente exibido ao vivo, foi reprisado hoje.

da Folha Online


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