da Efe, no Vaticano
da Folha Online
A fratura no punho que o papa Bento 16 sofreu em 17 de julho "evolui favoravelmente", segundo resultados do exame médico a que o sumo-pontífice se submeteu neste sábado, informou o porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi.
"A visita médica começou por volta das 11h40 [6h40 em Brasília], durou cerca de meia hora e os resultados foram ótimos. O exame clínico mostrou que [a lesão] evolui favoravelmente, como estava previsto", disse Lombardi.
A fratura do papa foi avaliada numa sala aprontada especialmente para a ocasião perto da residência de Les Combes, no Vale de Aosta, onde Bento 16 passa férias.
Da avaliação, participaram o médico pessoal do papa, Patrizio Polisca; Franco Berti, outro médico do Vaticano, e Manuel Mancini, o encarregado de operar a fratura do pontífice, que há pouco mais de uma semana sofreu uma queda em Les Combes.
A fratura foi o primeiro problema de saúde do papa alemão desde o início de seu pontificado. Somente alguns sinais de cansaço haviam sido notados até então, principalmente ao voltar de algumas viagens ao exterior.
Assim que ele assumiu como Papa, em abril de 2005, o jornal de grande tiragem alemão "Bild" havia afirmado que o futuro papa havia sido internado durante quase um mês em 1991 após uma hemorragia cerebral e sofreu diversos esgotamentos nos últimos anos.
Fontes próximas ao caso em Roma, disseram que o incidente de 1991 não havia deixado nenhuma sequela.
Em agosto de 1992, o então cardeal Ratzinger levou um tombo durante suas férias em Bressanon (norte). Ele teve um corte na cabeça, levou pontos e ficou alguns dias em observação. O Vaticano não publica boletins de saúde do papa, exceto em caso de doença ou de acidente.
Seu predecessor João Paulo 2º, morto em 2 de abril de 2005, tinha doença de Parkinson. Ele precisou, durante os últimos anos de sua vida, de cuidados médicos constantes.
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