terça-feira, 18 de maio de 2010
"Nada é mais importante do que minha filha" (Postado por Danuza Peixoto)
(Foto - arquivo)
Camila Pitanga, após outra performance de sucesso na tevê, parte para curtir o papel que mais tem lhe dado prazer: o de mãe. Estrela sem estrelismos, ela revela sua rotina simples em casa, fala do casamento de dez anos e de como Antônia mudou a sua vida
Na sexta-feira 9 de abril, Camila Pitanga encerrava a semana com a sensação do dever cumprido. Às 18h ia ao ar pela Rede Globo o último capítulo da novela Cama de Gato, que chegou a bater 38 pontos de audiência, muito, graças ao desempenho da atriz como a “mocinha” Rose. Fim do expediente profissional, início de um outro turno de trabalho, como mãe de Antônia, de 2 anos. Esta ocupação, aliás, parece que é a que tem dado mais prazer a Camila. “Eu entrei num mundo diferente com a maternidade. Nada na minha vida é mais importante do que a minha filha. Com todo respeito e amor que tenho ao meu trabalho, mas é uma nova dimensão de vida”, diz.
Esta convivência tão valiosa com a menina transformou a rotina da atriz. Frequentar a academia de ginástica, por exemplo, deixou de ser um hábito diário. “Sim, se abdica de uma série de coisas, mas é um prazer. Não dá mais para ter aquela disciplina, porque existe o filho e isso é bom, é prazeroso”, conta ela, que adora acordar cedo com a filha na cama e passar a manhã no clube ou brincando na rede da varanda.
“Nada na minha vida é mais importante do que a minha filha. Com todo respeito e amor que tenho ao meu trabalho, mas é uma nova dimensão de vida”
Neste seu papel de mãe, Camila tem vivido fortes emoções. Ela conta que quase enfartou de culpa quando a menina quebrou o braço e ela não pôde estar presente na hora de trocar o gesso. “Fiquei com um aperto no coração! Mas tem pai, tem avós... eu não tenho porque dramatizar. A Antônia é uma menina muito saudável, muito curiosa e muito feliz. Ela me dá mostras de que está tudo dando certo. É ela quem me dá essas respostas. A Antônia é a minha paz. É minha maior referência de que tudo está bem”, pondera ela, que pensa em ter mais filhos no futuro.
Voltando ao trabalho, Camila vive um momento privilegiado também. Sua personagem, Rose, foi bem de crítica e de público, algo que ela temia quando aceitou voltar a fazer um papel, depois do retumbante sucesso que foi a sua Bebel, em Paraíso Tropical em 2007. “Eu estava a fim de voltar a trabalhar, estava com todo gás, dei o meu melhor por esse trabalho. A neurose do que poderia acontecer depois da Bebel foi menos importante. Tive medo, tive ansiedade, mas isso foi menos importante. E, graças a Deus, deu certo.”
Vida a dois
Se as coisas vão bem na carreira, tudo melhora ainda mais no amor. Casada há dez anos, Camila fala com orgulho de sua relação com o diretor de arte Claudio Amaral Peixoto. E desmonta o mito popular de que o nascimento de um filho pode ser um risco para a vida do casal. Evidentemente, pequenas crises acontecem, como na vida de qualquer pessoa. Mas a saída apontada pela atriz é uma só: diálogo. “Tudo se resolve com uma conversa franca” , defende ela.
Aos 32 anos, mais madura e vivendo uma fase especial de fato, Camila garante que não tira os seus dois pés do chão, mesmo com o sucesso na tevê. Ela elegeu a humildade como seu estilo de vida e assume que prefere a rotina de uma mulher comum ao glamour dos holofotes que a perseguem. “Vivo na simplicidade. Se eu me distanciar e acreditar neste pedestal, perco a chance de trocar, de me relacionar, de amar”, ensina a mãe de Antônia. A seguir, os melhores trechos da conversa com esta estrela desapegada da fama, na contracorrente de uma época de ídolos mal-acostumados ao sucesso fácil.
Camila Pitanga, após outra performance de sucesso na tevê, parte para curtir o papel que mais tem lhe dado prazer: o de mãe. Estrela sem estrelismos, ela revela sua rotina simples em casa, fala do casamento de dez anos e de como Antônia mudou a sua vida
Rosângela Honor / Fotos e Beleza Alê de Souza
Na sexta-feira 9 de abril, Camila Pitanga encerrava a semana com a sensação do dever cumprido. Às 18h ia ao ar pela Rede Globo o último capítulo da novela Cama de Gato, que chegou a bater 38 pontos de audiência, muito, graças ao desempenho da atriz como a “mocinha” Rose. Fim do expediente profissional, início de um outro turno de trabalho, como mãe de Antônia, de 2 anos. Esta ocupação, aliás, parece que é a que tem dado mais prazer a Camila. “Eu entrei num mundo diferente com a maternidade. Nada na minha vida é mais importante do que a minha filha. Com todo respeito e amor que tenho ao meu trabalho, mas é uma nova dimensão de vida”, diz.
Esta convivência tão valiosa com a menina transformou a rotina da atriz. Frequentar a academia de ginástica, por exemplo, deixou de ser um hábito diário. “Sim, se abdica de uma série de coisas, mas é um prazer. Não dá mais para ter aquela disciplina, porque existe o filho e isso é bom, é prazeroso”, conta ela, que adora acordar cedo com a filha na cama e passar a manhã no clube ou brincando na rede da varanda.
“Nada na minha vida é mais importante do que a minha filha. Com todo respeito e amor que tenho ao meu trabalho, mas é uma nova dimensão de vida”
Neste seu papel de mãe, Camila tem vivido fortes emoções. Ela conta que quase enfartou de culpa quando a menina quebrou o braço e ela não pôde estar presente na hora de trocar o gesso. “Fiquei com um aperto no coração! Mas tem pai, tem avós... eu não tenho porque dramatizar. A Antônia é uma menina muito saudável, muito curiosa e muito feliz. Ela me dá mostras de que está tudo dando certo. É ela quem me dá essas respostas. A Antônia é a minha paz. É minha maior referência de que tudo está bem”, pondera ela, que pensa em ter mais filhos no futuro.
Voltando ao trabalho, Camila vive um momento privilegiado também. Sua personagem, Rose, foi bem de crítica e de público, algo que ela temia quando aceitou voltar a fazer um papel, depois do retumbante sucesso que foi a sua Bebel, em Paraíso Tropical em 2007. “Eu estava a fim de voltar a trabalhar, estava com todo gás, dei o meu melhor por esse trabalho. A neurose do que poderia acontecer depois da Bebel foi menos importante. Tive medo, tive ansiedade, mas isso foi menos importante. E, graças a Deus, deu certo.”
Vida a dois
Se as coisas vão bem na carreira, tudo melhora ainda mais no amor. Casada há dez anos, Camila fala com orgulho de sua relação com o diretor de arte Claudio Amaral Peixoto. E desmonta o mito popular de que o nascimento de um filho pode ser um risco para a vida do casal. Evidentemente, pequenas crises acontecem, como na vida de qualquer pessoa. Mas a saída apontada pela atriz é uma só: diálogo. “Tudo se resolve com uma conversa franca” , defende ela.
Aos 32 anos, mais madura e vivendo uma fase especial de fato, Camila garante que não tira os seus dois pés do chão, mesmo com o sucesso na tevê. Ela elegeu a humildade como seu estilo de vida e assume que prefere a rotina de uma mulher comum ao glamour dos holofotes que a perseguem. “Vivo na simplicidade. Se eu me distanciar e acreditar neste pedestal, perco a chance de trocar, de me relacionar, de amar”, ensina a mãe de Antônia. A seguir, os melhores trechos da conversa com esta estrela desapegada da fama, na contracorrente de uma época de ídolos mal-acostumados ao sucesso fácil.
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