Folha Online/CBJr.
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso decidiu oficializar o reconhecimento do filho que teve coma jornalista Mirian Dutra, da TV Globo. Tomas Dutra Schmidt tem hoje 18 anos.
O tucano já consultou advogados e viajou na semana passada a Madri,onde vive a jornalista, para cuidar da papelada. A Folha falou com FHC no hotel Palace, na Espanha, onde ele estava hospedado.
O ex-presidente negou a informação e não quis se alongar sobre o assunto. Disse que estava na cidade para a reunião do Clube de Madri. Mirian também foi procurada Pela Folha, que a consultou a respeito do reconhecimento oficial de Tomas por FHC.
"Quem deve falar sobre este assunto é ele e a família dele. Não sou uma pessoa pública", afirmou a jornalista. O ex-presidente e Mirian tiveram um relacionamento amoroso na década de 90, quando ele era senador em Brasília. Fruto desse namoro, Tomas nasceu em 1991.
FHC e Mirian decidiram, em comum acordo, manter a história no âmbito privado, já que o ex-presidente era casado com Ruth Cardoso, com quem teve os filhos Luciana, Paulo Henrique e Beatriz. No ano seguinte, a jornalista decidiu sair do Brasil e pediu à TV Globo, onde trabalhava havia sete anos, para ser transferida. Foi correspondente em Lisboa.
Passou por Barcelona e Londres e hoje Trabalha para a TV em Madri. Quando FHC assumiu o ministério da Fazenda, em1993, a informação de que ele e Mirian tinham um filho passou a circular entre políticos e jornalistas.
Procurados mais de uma vez, eles jamais se manifestaram publicamente. Em 1994, quando FHC foi lançado candidato à Presidência, Mirian passou a ser assediada por boa parte da imprensa. E radicalizou a decisão de não falar sobre o assunto para, conforme revelou a amigos, impedir que Tomas virasse personagem de matérias escandalosas ou que o assunto fosse usado politicamente para prejudicar FHC.
Naquele ano, a colunista se encontrou com ela em Lisboa e a questionou várias vezes sobre FHC. "Nem o pai do meu filho pode dizer que é pai do meu filho", disse Mirian. Em 18 anos, o ex-presidente sempre reconheceu Tomas como filho, embora não oficialmente, e sempre colaborou com seu sustento.
Nos oito anos em que ocupou a Presidência, os dois se viam uma vez por ano. Tomas chegou a visitá-lo no Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência da República. Depois que deixou o cargo, FHC passou a ver o filho, que na época vivia em Barcelona, com frequência. Mirian o levava para Madri, Lisboa e Paris quando o ex-presidente estava nessas cidades.
No ano passado, FHC participou da formatura de Tomas no Imperial College, em Londres. Neste ano, Tomas mudou para os EUA para estudar Relações Internacionais na George Washington University.
domingo, 15 de novembro de 2009
domingo, 1 de novembro de 2009
‘Sou um arquivo vivo’, afirma Rosane, a ex de Collor
El Roto/El Pais
Separada de Fernando Collor há quatro anos e meio, a ex-primeira dama Rosane Malta Collor se autodefine assim:
“Eu sou um arquivo vivo. Faço parte do passado. Sou um arquivo vivo”. A julgar pelo que diz, Rosane condenou-se ao convívio com o medo:
“Eu disse que qualquer coisa que acontecesse comigo eu culparia ele. Já disse na Justiça: qualquer coisa que acontecer com a minha vida a responsabilidade é dele”.
Rosane falou ao diário carioca Extra. Não é a primeira vez que ele se achega aos holofotes. Ela trava com Collor, hoje senador pelo PTB, uma disputa judicial.
Reivindica metade do patrimônio do ex-marido. Collor não a deixou propriamente desamparada. Rosane vive numa confortável casa de quatro quartos, em Maceió.
Para encher a geladeira e tocar a vida, recebe de Collor pensão mensal de R$ 13 mil. Mas Rosane quer mais.
Por isso, ela irrompe no noticiário de tempos em tempos. Só para lembrar ao ex-marido que existe. E que é portadora de segredos insondáveis, colecionados em 22 anos de convívio matrimonial.
Até aqui, Rosane mantém fechadas as gavetas mais comprometedoras do seu “arquivo”.
Antes dessa nova aparição, a ex de Collor falara ao repórter Alexandre Oltramari, em dezembro de 2007.
Discorrera sobre quase tudo: brigas, traições, inveja, macumba... Só não falara sobre o essencial.
Vale a pena ouvir de novo as últimas respostas que a Rosane de 2007 dera ao repórter Oltramari:
– Entre o impeachment, em 1992, e a sua eleição para o Senado, o ex-presidente praticamente não trabalhou. Como ele bancava seus gastos pessoais com uma renda de R$ 25,8 mil reais?
Não posso falar sobre isso.
– Estima-se que a parceria entre PC Farias e o ex-presidente tenha deixado um saldo de 60 milhões de dólares em contas secretas no exterior. A senhora tem alguma idéia de onde foi parar esse dinheiro?
Não posso falar sobre isso.
– A senhora acredita que o presidente tenha contas secretas no exterior?
Não posso falar sobre isso.
– A senhora não pode responder porque não sabe ou porque tem medo de sofrer alguma retaliação?
Não posso falar sobre isso.
Na nova entrevista, Rosane continuou guardando silêncio “sobre isso”.
Escrito por Josias de Souza às 05h02
Separada de Fernando Collor há quatro anos e meio, a ex-primeira dama Rosane Malta Collor se autodefine assim:
“Eu sou um arquivo vivo. Faço parte do passado. Sou um arquivo vivo”. A julgar pelo que diz, Rosane condenou-se ao convívio com o medo:
“Eu disse que qualquer coisa que acontecesse comigo eu culparia ele. Já disse na Justiça: qualquer coisa que acontecer com a minha vida a responsabilidade é dele”.
Rosane falou ao diário carioca Extra. Não é a primeira vez que ele se achega aos holofotes. Ela trava com Collor, hoje senador pelo PTB, uma disputa judicial.
Reivindica metade do patrimônio do ex-marido. Collor não a deixou propriamente desamparada. Rosane vive numa confortável casa de quatro quartos, em Maceió.
Para encher a geladeira e tocar a vida, recebe de Collor pensão mensal de R$ 13 mil. Mas Rosane quer mais.
Por isso, ela irrompe no noticiário de tempos em tempos. Só para lembrar ao ex-marido que existe. E que é portadora de segredos insondáveis, colecionados em 22 anos de convívio matrimonial.
Até aqui, Rosane mantém fechadas as gavetas mais comprometedoras do seu “arquivo”.
Antes dessa nova aparição, a ex de Collor falara ao repórter Alexandre Oltramari, em dezembro de 2007.
Discorrera sobre quase tudo: brigas, traições, inveja, macumba... Só não falara sobre o essencial.
Vale a pena ouvir de novo as últimas respostas que a Rosane de 2007 dera ao repórter Oltramari:
– Entre o impeachment, em 1992, e a sua eleição para o Senado, o ex-presidente praticamente não trabalhou. Como ele bancava seus gastos pessoais com uma renda de R$ 25,8 mil reais?
Não posso falar sobre isso.
– Estima-se que a parceria entre PC Farias e o ex-presidente tenha deixado um saldo de 60 milhões de dólares em contas secretas no exterior. A senhora tem alguma idéia de onde foi parar esse dinheiro?
Não posso falar sobre isso.
– A senhora acredita que o presidente tenha contas secretas no exterior?
Não posso falar sobre isso.
– A senhora não pode responder porque não sabe ou porque tem medo de sofrer alguma retaliação?
Não posso falar sobre isso.
Na nova entrevista, Rosane continuou guardando silêncio “sobre isso”.
Escrito por Josias de Souza às 05h02
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